25 de fev. de 2012

ANIVERSÁRIO DO GEORGE

E hoje nosso ídolo George Harrison completaria 69 anos. Deus o abençoe, George!

O Beatlebox, nessa data tão especial, separou um sensacional texto do amigo Cláudio Teran, da Beatles Brasil, sobre o assunto. Curtam!

HOJE GEORGE HARRISON COMPLETA 69 ANOS
Saudades do Beatle Gentil
By Teran

Nós não associamos nossos ídolos à velhice. Mesmo que a idade também avance para eles. É como se o tempo desses caras que amamos fosse outro. E na verdade é. George Harrison conforme preconiza a letra de My Generation morreu antes de ficar velho. Tinha 58 quando se foi e hoje faria 69. Nos seus momentos de desilusão e melancolia costumava soltar frases impagáveis e desconcertantes como a que proferiu no final da série Anthology em que vaticina: “no final das contas se os fãs deram seu dinheiro e amor aos Beatles a banda deu a eles seu sistema nervoso, algo que é muito mais difícil de doar”. Quando Free as a Bird estava sendo extraída de uma fita de John Lennon para virar canção dos Beatles, George disse ao seu amigo músico e produtor Jeff Lynne que quando morresse as pessoas por favor não ficassem a fuçar nos cassetes que ele guardava com fragmentos ideias e rascunhos de canções. Por trás da ironia e da aparente desilusão George Harrison sempre me passou o contrário. Dele tenho a impressão que foi alguém que amava a vida o mundo e as pessoas. Por mais introspectivo que parecesse, George sempre foi a meu ver o beatle gentil. Por prestar atenção a suas incontáveis declarações eu acho que consegui ao longo do tempo enxergar o homem por trás do ícone.

Guardo dele com o distanciamento possível para um fã a impressão de que foi um sujeito inquieto. Alguém que parecia o tempo todo estar buscando algo. Por mais inserido que estivesse no contexto do mundo material e por mais grato que fosse ao talento e ao estrelato que geraram sua fama e fortuna o beatle que tocava ukelele certamente aprofundou pela trilha do amadurecimento a busca incessante pela verdade. A verdade absoluta. A mesma que o levou a mergulhar na cultura indiana e no Hare Krishna. A mesma que o levou a preferir uma vida o mais distanciado possível dos holofotes depois dos Beatles. Não duvido que a busca dessa essência tenha sido a verdadeira luz interna que o movia.

Quando o filme Anthology estava para estrear na televisão George Harrison se encontrava na Austrália, um dos lugares do mundo que ele adorava. Entrevistado afirmou que queria aproveitar a oportunidade para sugerir que Michael Stipe e Bono Vox assistissem o documentário “para que compreendessem de fato o que era uma banda realmente famosa”. George nunca foi o cara dos autógrafos dos apertos de mão e dos sorrisos para a imprensa. Mas gosto de divagar que poderia a qualquer momento receber um abraço sincero dele se esbarrássemos por aí. Eu ou qualquer outro fã comum. Gosto de pensar que não existe outro ídolo fora deste plano do qual eu guarde mais a memória da pessoa que ele foi do que este beatle gentil. Hoje não é só dia de lembrar o aniversário de 69 anos de George Harrison. É dia de lamentar a tremenda falta que ele faz ao mundo...

13 de fev. de 2012

PAUL McCARTNEY NO GRAMMY 2012

Ontem, domingo, 12 de fevereiro de 2012, aconteceu a 54ª edição do Grammy, premiação promovida pela Academia Fonográfica Americana que premia anualmente os melhores artistas e lançamentos musicais do ano. A cerimônia foi realizada em Los Angeles, nos Staples Center.

E, é claro, Paul foi um dos artistas que receberam maior destaque na 54ª Edição do Grammy 2012. Tudo começou na sexta-feira (10), quando o beatle foi homenageado no MusiCares. O evento elege a personalidade do ano e tem como critérios os trabalhos que ele realiza com a comunidades e suas ações sociais. Desta vez um dos “garotos” de Liverpool pisou no palco do LA Convention Center e recebeu o auxílio de outras celebridades do mundo da música. Artistas de vários estilos musicais participaram da festa, como é o caso de Neil Young, Katy Perry, Dave Grohl, Bruce Springsteen, entre outros. Já no dia da cerimônia de entrega dos prêmios, Paul McCartney foi apresentado por Stevie Wonder, o qual faz parte do seu mais recente trabalho, para cantar a música 'My Valentine'. Na parte final do show, vários deles subiram juntos ao palco para cantar com Paul as músicas 'Golden Slumbers', 'Carry That Weight' e 'The End'. Veja no vídeo:



Abaixo segue a lista de alguns dos 78 prêmios do 54º Grammy:

Gravação do ano: “Rolling In The Deep“, Adele
Álbum do ano: “21″, Adele
Canção do ano: “Rolling In The Deep”, Adele
Revelação: Bon Iver
Melhor performance pop solo: “Someone Like You“, Adele
Melhor performance pop dueto ou grupo: “Body And Soul“, Tony Bennett e Amy Winehouse
Melhor álbum pop instrumental: “The Road from Memphis”, Booker T. Jones
Melhor álbum pop vocal: “21″, Adele
Melhor gravação eletrônica: “Scary Monsters and Nice Sprites“, Skrillex
Melhor álbum eletrônico: “Scary Monsters and Nice Sprites”, Skrillex
Melhor álbum pop tradicional: “Duets II”, Tony Bennett
Melhor performance rock: “Walk“, Foo Fighters
Melhor performance hard rock/metal: “White Limo“, Foo Fighters
Melhor canção de rock: “Walk”, Foo Fighters
Melhor álbum de rock: “Wasting Light”, Foo Fighters
Melhor álbum alternativo: “Bon Iver, Bon Iver”, Bon Iver
Melhor performance de R&B: “Is This Love“, Corinne Bailey Rae
Melhor performance de R&B tradicional: “Fool For You“, Cee Lo Green e Melanie Fiona
Melhor canção de R&B: “Fool For You”, Cee Lo Green e Melanie Fiona
Melhor álbum de R&B: “F.A.M.E.”, Chris Brown
Melhor performance country solo: “Mean“, Taylor Swift
Melhor performance country duo ou grupo: “Barton Hollow“, The Civil Wars
Melhor canção country: “Mean”, Taylor Swift
Melhor álbum country: “Own The Night“, Lady Antebellum
Melhor vídeo curto: “Rolling In The Deep”, Adele
Melhor vídeo longo: “Back and Forth“, Foo Fighters

1 de fev. de 2012

VIVA E DEIXE MORRER

Enquanto milhões de pessoas resolvem simplesmente não pesquisar o que seja música, ao ponto de vibrarem com porcarias terríveis que até viram hits mundiais (meus sais!), tem gente que sabe explorar variações de verdadeiras obras primas. E o Beatlebox pesquisa, acha e traz pra você, leitor de bom gosto.

Vejam e ouçam a releitura que fez David Garrett da magnífica canção de Paul McCartney,' Live and Let Die'. Curta!