Dia 18 de novembro foi mais um dia mágico para a beatlemania nacional. Eu, como não poderia deixar de ser, saí de Goiânia pela manhã rumo a Brasília para encontrar meus amigos da Beatles Brasil e, juntos, irmos ao show do Ringo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Foi uma satisfação imensa rever os amigos Renato Uchida de Brasília (dono do melhor blog sobre Beatles do Brasil - www.octaner.blogspot.com), Adriano Mussolin (Poços de Caldas - MG), Prof. Guilherme Lentz (Belo Horizonte - MG), Ricardo Martinelli (Vitória - ES), Marcelo Fróes (Rio de Janeiro - RJ), Ana Paula Villa (Curitiba - PR), Joelma Vieira (Goiânia - GO) e Ana Lúcia Soave (Guarulhos - SP).
Nos encontramos todos na entrada do show e fizemos a primeira foto do grupo:
Depois entramos e assistimos ao show, com muito entusiamo e alegria:
Ringo está em forma, com uma voz potente e característica, além de muito animado! Sorri o show todo! Foram aproximadamente 2 horas onde todos da All Starr Band mostraram suas excelentes qualidades!
Veja a gravação que fizemos do Ringo cantando Photograph, canção que ele fez com George, com direito a invasão de palco, como nos queridos tempos da Beatlemania. Ringo!
Eu e o Ringão, na mesma foto:
Algumas lembrancinhas foram registradas:
E por fim, uma resenha feita pelo grande amigo Adriano Mussolin:
O cara tem que ser muito mal-humorado para não achar o show do Ringo bom. Os momentos beatle são ótimos, como sempre. Os sucessos dos outros membros da All-Starr Band são irregulares, ora bons ora sonolentos. É preciso não incorrer no erro de querer comparar sua apresentação com as do Paul McCartney, como tenho lido e ouvido por aí. Este é multiinstrumentista, compositor, um músico completo. Já Ringo, sempre foi a cereja do bolo. O complemento ideal para os Beatles. Em sua história com os Fab constam algumas composições bacanas e inesquecíveis levadas de bateria. Mas, ele não era o grande destaque da banda, apesar de sua importância fundamental.
No frigir dos ovos, o show é bem bom. Leve, divertido, gostoso de assistir.
Mas, fica aquele gostinho de que poderia ser ainda melhor. Ringo tem sim músicas suficientes para fazer um show inteiro seu. São pelo menos 7 músicas da época dos Beatles e umas 20 da carreira solo que sustentariam tranquilamente umas 2 horas de espetáculo. Mesmo que ele não queira se desgastar tocando bateria, ele poderia facilmente montar uma banda comum de bons músicos e pegar a estrada. E isso deixa uma sensação de que ele pode fazer um show mais com sua cara.
Outra coisa, poderia investir um pouco em tecnologia de palco. Colocar um telão exibindo cenas do filme "Yellow Submarine", enquanto toca essa música e de fotografias enquanto toca "Photograph" e muitas outras imagens. Isso valoriza demais o espetáculo. Atualmente, apenas um painel com flores e uma enorme estrela fazem fundo aos músicos.
Nessa turnê, o esquema fica ingrato, especialmente para os outros membros da ASB. Afinal, não é nada fácil ter que encarar uma plateia esquentada ao som de "Boys" e começar a tocar um 'hit' qualquer dos anos 80. Ou ter que começar uma música 'menor' depois de Ringo fazer a plateia cantar a plenos pulmões "Yellow Submarine". Isso também não quer dizer que a banda seja ruim. Pelo contrário, não perde o pique em nenhum momento e todos são bons instrumentistas. O negócio é que não dá para misturar "With a Little Help From My Friends" com "Broken Wings". Não são a mesma praia.
Claramente, Ringo não se empenha na bateria, arrisca umas rodadas, marca o tempo no chimbau, toca os pratos levemente. Enquanto isso, Greg Bisonette segura a peteca com uma competência assustadora ao seu lado. Rick Derringer é um guitarrista acima da média e mostra suas habilidades em diversas músicas. Edgar Winter manda uns solinhos de piano e alguns de sax, com algum brilho. Até arrisca um duelo de tambores com Bisonette, ambos com baquetas com as pontas iluminadas. Wally Palmar, Mark Rivera, Richard Page e Gary Wright são os mais apagados, apesar de segurarem bem a parte rítmica do show.
E esse ponto-de-vista parece ser geral. Ouvindo aqui e ali uma conversa do público, percebe-se que todos querem mais Ringo, mais Beatles. As intervenções dos outros acaba por irritar alguns e distrair a atenção de outros. Poucos se envolvem inteiramente com todas as músicas. Vale a pena, embora com algumas ressalvas.
Adriano Mussolin e Carlos Edu Bernardes 'disputando' a Starr... |
4 comentários:
Excelente post, com o registro de um momento muito especial para mim e meu filho, por podermos assistir à um Beatle no Brasil, e melhor ainda, em nossa cidade. E muito melhor ainda porque pudemos desfrutar de momentos memoráveis na companhia de amigos cujas palavras me faltam para descrever. Pena que foram somente algumas horas.
Eu co-assino a resenha do Adriano Mussolin, porque traduziu perfeitamente o que a grande maioria dos fãs quis dizer.
Que venham outros encontros dos amigos, with a little help from "those" guys from Liverpool. Ou não.
Renato Uchida
Grande Renato, foi uma sexta-feira mágica! Tomara que algum de nossos ídolos volte, para podermos nos reunir novamente! Um grande abraço do amigo aqui de Goiânia! Yeah!
Que honra ter a minha resenha publicada em seu blog, Carlão.
De fato, esses encontros são, para mim, tão importantes quanto os shows. É difícil para alguns entenderem, mas poder reunir com nossos amigos da Beatles Brasil é estar com seus 'pares', com seus 'iguais'. E isso me faz um bem danado.
Obrigado!!!
Sou eu quem fico honrado com sua amizade, Admus! Espero em breve nos encontramos para mais uma Magical Wonderful Tour! FABraços!
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